Na rudeza da minha alma
Ansiosa e deslocada
Vivo num presente estático.
Enveredo-me pelos mais insólitos caminhos,
Pelas mais lânguidas perspectivas
Para não ter que recusar este momento.
As janelas inundam-se
E, imóvel, sinto-as escorrer.
A brisa me beija, mas as marcas ficam.
O estigma me consome.
Fabiana Alves
Foto: "Nocturna" por Fabiana Alves
Um ótimo poema, meu amor, dos melhores que já li seus. Intenso, sensível, singelo. Palavras que fazem a vez do poema e nos arrebatam pela sinceridade que Rilke sempre defendia e pela força do sentimento.
ResponderExcluirFui meio formal. Mas não sei outro modo de escrever. É sincero.
Beijos e beijos,
Rodrigo...
ResponderExcluirFico feliz e grata por tamanho carinho e lisonjeada pela crítica. Saiba que sua opinião me é de enorme importância!
Beijo, meu amor!